sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Oito presos queimados em incêndio no Ceresp


FOGO TERIA SIDO PROVOCADO POR DOIS INTERNOS, APÓS VISTORIA FEITA POR AGENTES; CAUSAS SERÃO APURADAS

Por Guilherme Arêas e Sandra Zanella
Um incêndio provocado por detentos no interior de uma cela do Ceresp deixou oito presos feridos e causou tumulto na unidade prisional do Bairro Linhares, Zona Leste, na noite de quarta-feira. A suspeita é de que o fogo foi ateado por dois internos, com o uso de isqueiro, como retaliação a buscas minuciosas realizadas por agentes penitenciários na cadeia, no mesmo dia, para encontrar arma e drogas. A manobra foi desencadeada após sete munições terem sido encontradas na latrina de uma cela. Seis feridos no incêndio, incluindo um suspeito do crime, permaneceram internados ontem no Hospital de Pronto Socorro (HPS). Uma das vítimas teve 70% do corpo queimado, conforme a Secretaria de Saúde, e está em estado grave. As chamas se alastraram rapidamente pelo colchões, mas foram controladas pelo próprios agentes e presos, com o uso de extintores e de mangueira. Dois funcionários sofreram intoxicação pela fumaça e também receberam atendimento médico no HPS.
De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, as sete munições, calibre 635, foram encontradas no sanitário da cela 29, por volta do meio-dia, durante busca de rotina. Um preso, 43 anos, assumiu a posse do material. Diante da possibilidade de haver uma arma escondida no Ceresp, os agentes realizaram a operação de varredura pela cadeia e acabaram localizando uma porção de maconha, escondida dentro de um colchão na cela 39. Um preso do setor, de 32 anos, confessou ser dele a droga.
Ainda conforme a PM, dois detentos da cela H, de 24 e 39 anos, teriam ficado revoltados com as buscas e teriam iniciado um tumulto, incitando os demais a adotarem o mesmo comportamento. Por volta das 20h30, a dupla teria ateado fogo nos colchões e objetos do cômodo em que estavam com outras dez pessoas. Apesar da ação de combate ao incêndio por parte dos agentes, oito internos sofreram queimaduras. No momento do incidente, a unidade ainda teria sofrido um pique de luz. O Samu e o Resgate do Corpo de Bombeiros foram acionados para prestar atendimento de primeiros socorros aos presos. As vítimas foram levadas para o HPS, acompanhadas pela escolta da unidade.
Segundo a assessoria da Secretaria de Saúde, o caso mais grave é o do detento de 26 anos, que teve 70% do corpo queimado. Ele ficou entubado e sedado na sala de urgência. Um dos suspeitos de provocar as chamas, 24, sofreu queimaduras de segundo grau, mas permaneceu estável em observação na unidade. Outros três feridos, 21, 24 e 30, também tiveram queimaduras de segundo grau, mas seus quadros de saúde eram considerados estáveis. Um preso, 31, sofreu queimaduras de primeiro grau pelo corpo. Já um detento, 25, recebeu alta na manhã de ontem, e outro, 34, foi liberado logo após ser medicado.

'Tragédia anunciada'

Ontem à tarde, representantes da subseção juiz-forana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Defensoria Pública e da Pastoral Carcerária visitaram o Ceresp. "A tragédia está anunciada!", sentenciou o presidente da OAB/JF, Wagner Parrot, que criticou a superlotação da unidade. "Na cela onde pegou fogo, cabiam quatro pessoas, mas tinham 12. Se não houve uma tragédia, foi por obra e graça dos agentes e dos próprios presos, que tiveram a coragem e a humanidade de socorrer os outros detentos. A cela é mínima, e tudo é muito condensado. Imaginamos a dificuldade que houve."
Parrot disse que a entidade vai acompanhar e cobrar a apuração do caso, embora ele não acredite que o motim tenha sido motivado pela revista feita pelos agentes. "Foi uma ação deliberada de dois presos que começaram a incitar os demais. Essa (revista) é uma operação normal, porque houve uma denúncia de que havia munição." Hoje de manhã, a coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da OAB/JF, Silvana Nazareth Rosa, realiza uma visita aos presos no HPS.


Seds diz que causas serão apuradas

Em nota, a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), informou que, "apesar de o tumulto ter ocorrido após um procedimento de vistoria nas celas da unidade, não há comprovação de relação entre os fatos". Ainda conforme a pasta, foi instaurado procedimento interno para apurar as circunstâncias. A assessoria de comunicação do Ceresp considerou o caso um fato isolado e negou se tratar de um princípio de rebelião ou motim na unidade, que estava com superlotação no dia, com mais de 760 detentos, enquanto a capacidade é de 334.
Na manhã de ontem, cinco presos e um agente penitenciário do Ceresp foram ouvidos na 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil. Segundo o delegado de plantão Rodrigo Massaud, em depoimento, o homem que assumiu a posse das munições alegou ter evacuado os projéteis, que teriam sido engolidos por ele na ocasião em que foi preso em flagrante. Conforme registro da PM, no dia 13 de novembro, o homem foi flagrado em um carro dando cobertura ao assalto a uma residência do Bairro Recanto dos Lagos, Zona Nordeste. Na abordagem, foi apreendida uma pistola do mesmo calibre e outra 380.
O preso que teria escondido a maconha no colchão também foi ouvido, além de dois detentos que estavam na cela do incêndio e não ficaram feridos. Já o suspeito de atear fogo, que conseguiu escapar ileso, reservou-se ao direito de só prestar declarações em juízo. O suposto comparsa ainda não prestou depoimento por estar internado. "Esses dois presos vão responder pelo crime de provocar incêndio (conforme artigo 250 do Código Penal) e pela lesões sofridas pelas vítimas", disse Massaud. Segundo ele, o caso será investigado pelo Núcleo de Ações Operacionais (Naop).

CRÉDITOS AO JORNAL TRIBUNA DE MINAS

Disque Denúncia completa 5 anos com 48 mil pessoas presas e 20 toneladas de drogas apreendidas


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ddu2.jpgNesta quinta-feira (29.11), o 181 Disque Denúncia completa cinco anos de existência com uma trajetória de importantes resultados para o Estado. Fruto de uma parceria entre o Instituto Minas Pela Paz e o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o 181 conquistou a confiança da sociedade e superou a marca de 320 mil denúncias, que levaram a prisão de criminosos e desencadearam a resolução de casos emblemáticos.

O serviço, criado em 2007, tem o objetivo de envolver a sociedade no enfrentamento da criminalidade, acreditando que o cidadão possui informações relevantes, desconhecidas das corporações policiais e de bombeiros. Com o passar dos anos, a população compreendeu a importância do 181 e o identificou como um grande parceiro na contenção e no combate à violência. “Com a maturidade do serviço, tivemos um significativo ganho de eficiência, pois potencializamos a qualidade, através da contínua capacitação da equipe de atendimento, visando o maior aproveitamento das informações recebidas”, afirma Maurílio Pedrosa, gestor do Instituto Minas Pela Paz, que aponta um crescimento de 100% no número de denúncias recebidas por mês, nestes cinco anos existência.

A evolução do DDU não se restringe a quantidade de denúncias. A natureza das informações recebidas vem se modificando ao longo do tempo e alguns crimes, antes pouco denunciados, demonstram um importante crescimento. Exemplo disso são os crimes ambientais que, em 2008, registravam 63 denúncias e, em 2012, ultrapassam 4.500 registros ao ano. O tráfico de drogas e entorpecentes continua liderando o ranking das naturezas e é responsável por 61% das denúncias geradas, que representam cerca de 60 mil, seguido por jogos de azar, com cerca de 5.000, e atividades de bombeiros, que superam a marca de 4.900 denúncias ao ano.
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Resultados
Em meia década de existência, o serviço proporcionou a prisão de mais de 48 mil indivíduos, além da apreensão de cerca de 765 mil mídias (CDs e DVDs) pirata, cerca de 20 toneladas de drogas, 16 mil máquinas de caça-níqueis e R$5,6 milhões provenientes do tráfico de drogas e jogos de azar.
Numa análise específica quanto ao tráfico de drogas e entorpecentes, percebe-se um significativo crescimento na apreensão de Crack, cujo combate ao uso e a distribuição aumentou vertiginosamente. Em 2008, foram 20,5 mil pedras foram tiradas de circulação em Minas Gerais, número cinco vezes maior ao resultado parcial de 2012, que já ultrapassa a marca de 104 mil apreendidas. (Veja outros resultados na tabela abaixo).
Procura-se
Desde 2011, o Disque Denúncia se transformou em um instrumento determinante para a captura dos criminosos mais procurados do Estado, divulgados na lista do Procura-se. Em três listas, o Programa apresentou 29 foragidos da justiça mineira e com o auxílio de informações do 181 levou 18 deles à prisão.
Como funciona o DDU
O cidadão faz a denúncia através do número 181 e recebe uma senha para o acompanhar o resultado das investigações. As informações são registradas no sistema e encaminhadas a uma mesa composta por analistas da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar. Esses profissionais analisam, classificam e incorporam à denúncia outras informações que possam auxiliar na solução do caso e enviam para a ação da unidade responsável. As investigações são iniciadas e as informações sobre resultados e providências adotadas retornam à mesa de análise, para que esteja disponível para o denunciante. Assim, em até 90 dias, o cidadão que retorna a ligação com a senha em mãos pode receber, sem se identificar, informações sobre o processo iniciado através da sua denúncia.

É importante ressaltar que o importante é o que você diz, não quem você é. Por isso, o anonimato é garantido e o sigilo absoluto. A central de denúncias do 181 funciona diariamente em regime de 24 horas e a ligação é gratuita.

Sobre o IMPP (
www.minaspelapaz.org.br)
Criado em fevereiro de 2007, o Instituto Minas Pela Paz (IMPP) é hoje uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), criada a partir da iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e das maiores empresas do Estado, com o objetivo de contribuir com o Governo no enfrentamento da violência e na redução da criminalidade no Estado.

Estados Unidos podem fechar presídio em Guantánamo, diz senadora democrata


29/11/2012 08h03
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DA REDAÇÃO
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Um relatório elaborado por autoridades dos Estados Unidos indica que o Centro de Detenção da Baía de Guantánamo, em Cuba, pode ser desativado e os 166 presos transferidos para presídios norte-americanos. A possibilidade foi divulgada ontem (28) pela presidenta do Comitê de Informações do Senado, Dianne Feinstein.
“O relatório demonstra que, se houver vontade política, podemos, finalmente, encerrar a prisão de Guatánamo, sem colocar em risco a segurança nacional”, disse a senadora democrata, que faz parte da base aliada do governo.
Em 2009, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou o fechamento de Guantánamo. A ordem, no entanto, foi bloqueada por uma articulação dos republicanos, que conseguiram suspender os fundos para a transferência de presos para os Estados Unidos.
No Centro de Detenção da Baía de Guantánamo, vários dos 166 presos são acusados de terrorismo, inclusive de participação nos atentados de 11 de setembro de 2001. No relatório mencionado pela senadora, há informações de que as penitenciárias no território norte-americano registram 373 prisioneiros condenados por terrorismo, em 98 centros de detenção.


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

APROVADA PL 87/11. MAIS UMA DIA DE GRANDE VITÓRIA PARA OS ASP´s E O SINDASPMG FAZ PARTE DE HISTÓRIA


MAIS UM DIA DE GRANDE VITÓRIA
 
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal acaba de aprovar o PLC 87/2011 que garante ao Agente de Segurança Penitenciário de todo o Brasil LIVRE PORTE DE ARMA em todo o território nacional.
Mais uma vitória alcançada através da determinação e do compromisso na pessoa do ADEILTON DE SOUZA ROCHA Presidente do SINDASP – MG, do Diretor Carlos Alberto Nogueira e da Diretoria Executiva que luta na defesa constante dos interesses dos Agentes de Segurança Penitenciária de Minas e de todo o Brasil.
Assim, fica garantido ao Agente de Segurança Penitenciária de MINAS o direito de proteger a sua vida.
Foi um trabalho árduo e cansativo até aqui,  mas tínhamos a certeza e convicção de que  Deus nos daria á vitoria. Sabemos que a luta ainda não terminou , falta ainda alguns passos  a serem  percorridos.  São os seguintes:  após cinco dias de votação no Senado, o Projeto terá 15 dias de prazo para a presidente Dilma sancionar. Começa aqui a luta coletiva de todos os agentes de segurança penitenciários de Minas Gerais e do Brasil, a encaminhar e-mails a assessoria parlamentar da Presidência da Republica.  Aguardem, pois em breve estaremos passando o endereço eletrônico onde será encaminhado os e-mails.
Agradecemos a todos os agentes penitenciários que confiaram no nosso trabalho em defesa do Servidores Prisionais de Minas Gerais. Juntos somos mais fortes.

Á Diretoria Executiva do SINDASP -MG

Lei que efetivou cerca de 98 mil servidores em MG é inconstitucional, dizem juristas


Juristas avaliam que lei que efetivou 98 mil servidores em Minas deve ser derrubada no Supremo. Mas eles acreditam que demissões não serão imediatas nem atingirão todos

Publicação: 28/11/2012 06:00 Atualização: 28/11/2012 07:53
A lei que efetivou cerca de 98 mil servidores da educação em Minas Gerais, sem concurso público, deverá ser declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas isso não implica a demissão automática e imediata de todos os beneficiados por ela. Pelo menos é o que avaliam juristas consultados pelo Estado de Minas. Eles acreditam que a regra deve cair, mas com alguma modulação, ou seja: deve ser concedido um prazo e, em um segundo momento, os casos individuais serão analisados. Dependendo da condição em que os funcionários entraram para os quadros do estado, alguns podem conseguir a permanência. A ação direta de inconstitucionalidade (Adin) movida pela Procuradoria Geral da República ainda não tem previsão de entrar na pauta da Suprema Corte. 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

STF reconhece aposentadoria dos agentes penitenciários


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O Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu aos agentes penitenciários de Rondônia o direito de se aposentarem aos 25 anos de atividade, das quais tenham sido exercidas em ambientes insalubres ou perigosos.

Os ministros do STF reconheceram o fato com base no Mandado de Injunção - MI 1545 impetrado pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de Rondônia (Singeperon), o qual beneficiará todos os filiados e os que integram a relação na ação.

Seds inicia treinamento dos responsáveis pelo monitoramento dos presos que utilizarão tornozeleiras


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funcionarios-que-irao-monitorar-presos-com-tornozeleiras-iniciam-treinamento1_copy.jpgDurante toda a semana, funcionários responsáveis pelo monitoramento dos presos que utilizarão as tornozeleiras eletrônicas passam por um treinamento técnico no 1º Curso de Capacitação em Monitoração Eletrônica do Sistema Prisional. A previsão da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), é que os primeiros equipamentos comecem a ser implantados em dezembro e possam monitorar, não só presos do regime aberto e semiaberto, como também agressores enquadrados na Lei Maria da Penha. Estes funcionários ficarão em uma Central de Monitoramento e terão imagens dos detentos 24 horas por dia.
O curso terá carga horária total de 42 horas e está sendo realizado em duas etapas, a primeira composta e disciplinas teóricas e a segunda voltada à parte prática. Além das questões técnicas de uso e monitoramento dos equipamentos, os participantes também recebem orientações sobre a legislação de monitoração, noções de direito penal, gestão de inteligência, atuação da Corregedoria, gestão de pessoas, direitos humanos, ética, moral e cidadania, entre outras.
Entre os professores e palestrantes do curso estão o superintendente da Escola de Formação da Seds, coronel Odilon de Souza Couto, o ouvidor do Sistema Penitenciário de Minas Gerais, Marcelo Costa, o presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Seção Minas Gerais, Adilson Rocha e funcionários da empresa vencedora da licitação das tornozeleiras.
O gestor e coordenador da Unidade Geral de Monitoramento Eletrônico, Marcelo Mazala, ressalta a importância do treinamento. “Esta unidade nasce de forma responsável, possibilitando aos servidores um entendimento da importante tarefa que está sendo confiada a cada um deles”, afirmou.
Tornozeleiras
A implantação das primeiras tornozeleiras eletrônicas está prevista para acontecer em dezembro deste ano. A expectativa da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) é que cerca de cem equipamentos possam ser disponibilizados para presos apenas no próximo mês, chegando a 814 nos próximos 12 meses.
Além de disponibilizar vagas no sistema penitenciário, o monitoramento por tornozeleiras modernizará a estrutura de execução penal do Estado, reduzirá os gastos com encarceramento e garantirá ainda maior controle na fiscalização dos condenados que cumprem pena fora das penitenciárias. A definição sobre quais os presos poderão utilizar a tornozeleira será feita pelo juiz da Vara de Execuções Criminais, juntamente com o Ministério Público, Defensoria Pública e Suapi A escolha levará em consideração a avaliação da Comissão Técnica de Classificação das unidades prisionais.

PORTE DE ARMAS



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28/11/2012 - 13h05 Comissões - Justiça - Atualizado em 28/11/2012 - 13h12

Aprovado porte de arma para agente penitenciário fora de serviço

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Simone Franco e Iara Guimarães Altafin
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou em decisão terminativa, nesta quarta-feira (28), projeto de lei da Câmara (PLC 87/2011) que altera o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003) para autorizar agentes e guardas prisionais, integrantes das escoltas de presos e equipes de guardas portuários a portar arma de fogo, de propriedade particular ou fornecida pela corporação, mesmo fora de serviço.
Atualmente, essa permissão alcança categorias como integrantes das Forças Armadas, agentes vinculados à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e à Presidência da República e policiais federais. No entanto, o Estatuto do Desarmamento deixou de fora os quadros que atuam nas guardas penitenciárias e portuárias.
Para o relator, senador Gim Argello (PTB-DF), “esses servidores, pela característica de suas atividades, vivem em situação de perigo constante e iminente”, e por isso é necessário que possam portar arma a qualquer tempo e em qualquer ponto do território nacional, como prevê o projeto aprovado pela CCJ.
A proposta tramita em conjunto com projeto de lei (PLS 329/2011) do senador Humberto Costa (PT-PE), que restringia a medida apenas aos agentes penitenciários federais. O relator rejeitou a proposta de Humberto Costa, uma vez que esses agentes federais já estão contemplados no projeto da Câmara.
Apesar de se declarar defensor do Estatuto do Desarmamento, Humberto Costa considerou necessária a medida pelo risco sofrido por essas categorias fora do ambiente de trabalho. O parlamentar não acredita que essa permissão vá favorecer o envolvimento irregular desses profissionais em atividades de segurança privada, mas, caso isso ocorra, avalia que essa eventual transgressão poderia ser punida por uma fiscalização e legislação mais rigorosa.
Se não houver recurso para votação no Plenário, a matéria seguirá direto para sanção presidencial, já que o Senado não modificou o texto aprovado pela Câmara. Durante a votação na CCJ, a senadora Ana Rita se absteve de votar, e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) votou contra.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

PLC 87/11 APROVADO

PLC 87/11 APROVADO

PLC 87/11 APROVADO


Finalmente graça a Deus, aos senadores que lutaram junto a nós e aos verdadeiros líderes que se fizeram presente em Brasília dezenas de vezes, conseguimos aprovar nosso porte de armas com dezenove votos a favor, um contra (senador Eduardo Suplicy) e uma abstenção (senadora Ana Rita). 
"Estamos todos emocionados e explodindo de alegria por essa vitória tão suada, pois estivemos diversas vezes nesse estado lutando e articulando para que esse dia glorioso pudesse chegar. Só temos a agradecer ao nosso Senhor Deus por cuidar de nós todos os segundos do dia e aos senadores por nos proporcionar mais condições de segurança," exclama emocionado o presidente Francisco Rodrigues.
Próximo passo
Após cinco dias de votação no Senado, o Projeto terá 15 dias de prazo para a presidente Dilma sancionar. 
A luta não se findou, pois agora vamos mobilizar o Brasil inteiro para que a Dilma aprove definitivamente esse porte tão esperado por todos nós.
O SIND SEAP/RJ VIA FENASPEN LANÇA A PARTIR DE AGORA O GRANDE MOVIMENTO NACIONAL "SANCIONA DILMA"!
Convocamos a todas as entidades de classe, os agentes penitenciáios e seus familiares Brasil a fora, a encaminhar e-mails a assessoria parlamentar do Palácio da Republica. 
Aguardem, pois em breve estaremos passando o endereço eletrônico onde será encaminhado os e-mails.
NÓS AGENTES PENITENCIÁRIOS DO BRASIL ESTAMOS DE PARABÉNS PELA GRANDE VITÓRIA, MAS A LUTA SÓ ACABA COM A SANÇÃO DA PRESIDENTE!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

São Paulo tem noite com mais mortes no ano


Publicado no Jornal OTEMPO em 26/11/2012
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FOTO: DIVULGAÇÃO/BOPE
São Paulo. Pelo menos 14 pessoas foram mortas a tiros e outras 21 foram baleadas em um intervalo de apenas nove horas, entre 19h de sábado e 4h de domingo, na região metropolitana de São Paulo. Foi o primeiro fim de semana depois que o promotor público Fernando Grella Vieira assumiu a chefia da Secretaria de Estado da Segurança Pública, após a escalada da violência derrubar o também promotor Antonio Ferreira Pinto. Foi também a madrugada mais violenta do ano.

Entre os casos, há três ocorrências relatadas como resistência à prisão e cinco casos de ataques de homens encapuzados - dois resultaram em chacinas, com mais de três mortes. O caso mais sangrento foi uma chacina durante uma festa de aniversário no Jardim Rochdale, em Osasco.

Ao todo, 11 pessoas, de uma comemoração com cerca de 40 convidados, foram baleadas por quatro homens - que chegaram em duas motos e usaram metralhadoras e uma espingarda calibre 12. Quatro pessoas morreram, incluindo pai e filho, de 31 e 5 anos, respectivamente. Eram irmão e sobrinho do dono da festa.

Rio de Janeiro. Três homens morreram e três ficaram feridos em operação realizada pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) no início da manhã de ontem, na favela conhecida como KM 32, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Entre os presos, está o gerente do tráfico local, Ezequiel Correia da Silva, de 20 anos, conhecido na região como "Gordo".

Na operação, os policiais apreenderam uma pistola 380 milímetros, duas pistolas 9 milímetros, três submetralhadoras 9 milímetros, 40 papelotes e três tabletes de 100 gramas de maconha, 59 pedras de crack e 16 pedras de haxixe, além de muita munição.

Aglomerado da Serra tem tarde marcada por morte e operação da polícia


Um suspeito morreu durante troca de tiros; três policiais foram detidos e um microônibus foi incendiado
26/11/2012 16h56
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GABRIELA SALES/JHONNY CAZETTA
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FOTO: JOÃO MIRANDA/O TEMPO
Policiais trocaram tiros com um suspeito no aglomerado
Policiais civis e militares realizaram buscas no aglomerado da Serra na tarde desta segunda-feira (26) na tentativa de identificar dois suspeitos de furto de veículo em bairros nobres de Belo Horizonte. Segundo informações da Polícia Militar, os crimes aconteceram nos bairros Funcionários e Savassi.
Conforme informações da PM, dois suspeitos roubaram uma motocicleta na avenida Brasil com rua Maranhão, no bairro Funcionários para realizarem uma “saidinha de banco” na região.  Eles teriam abordado uma vítima, mas não teriam conseguido levar o dinheiro.
Ainda de acordo com a PM, após ter o roubo frustrado, os suspeitos seguiram para a avenida Getúlio Vargas com avenida do Contorno, na região da Savassi, e tentaram roubar um Fiat Palio de um taxista que estaria com um passageiro no veículo. Na hora do crime, um investigador da Polícia Civil, que passava pelo local em um Fiat Siena, teria parado para evitar o crime.
Segundo a polícia, ao avistar o investigador armado, o suspeito da garupa teria disparando contra o policial, que revidou. Os dois veículos envolvidos no caso bateram e os bandidos seguiram para o aglomerado da Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. No aglomerado, criminosos trocaram tiros com policiais civis e militares.
Segundo o Corpo de Bombeiros, um microônibus foi queimado na rua da Água, dentro do aglomerado.  Ainda de acordo com a corporação, populares chegaram a jogar gasolina em outro ônibus, mas não atearam fogo. O carro dos militares chegou a ser apedrejado por alguns moradores.
Um morador, que pediu para não ter o nome revelado, disse que policiais militares e civis fecharam as entradas da favela causado susto na população. "De repente ouvimos um tiroteio e uma correria na rua. Vários policiais no aglomerado e um corre-corre danado e muita fumaça do ônibus que atearam fogo", relatou. Viaturas do Batalhão de Choque, do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da Rotam e até um helicóptero da polícia participaram da ação.
Segundo a PM, um suspeito identificado como Helenilson Eustáquio da Silva, de 23 anos, teria trocado tiros com os militares na rua Abílio Gular que dá acesso a um beco e acabou morto com um tiro na cabeça. Segundo a PM, o havia sido preso três vezes por envolvimento com o tráfico. Um homem identificado apenas como "Neca" também teria sido baleado e encaminhado para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.
Três policiais, entre eles o suspeito de ter dado o tiro que matou Silva, foram detidos. Eles foram encaminhados ao Departamento de Investigações da Polícia Civil para prestarem esclarecimento e, em seguida, doi deles foram liberados. O sargento que teria efetuado o disparo está preso no 22º batalhão.
Conforme informações do tenente-coronel Marcelo Wladimir, do Gate, a ação tem relação com o tiroteio envolvendo um policial civil que seguiu em direção ao aglomerado. "A informação é que os suspeitos fugiram em sentido a Serra e quando a polícia chegou ao local foi recebida a tiros", contou.
Operação
Já o tenente-coronel Antônio José Teodoro, do 22º Batalhão de Polícia Militar, informou que a operação no aglomerado não tem relação com a ocorrência na avenida Getúlio Vargas. "São casos diferentes que serão apurados separadamente", disse.
Apesar da negativa do militar, no local da operação, a PM encontrou a motocicleta utilizada na fuga dos suspeitos na região da Savassi. Apesar das buscas, os militares não encontraram os suspeitos da tentativa de assalto.
A polícia informou que durante a madrugada desta terça (27) vai continuar no aglomerado para garantir a segurança da comunidade e evitar novos incêndios e protestos.
Caso
Não é a primeira vez que os moradores do aglomerado da Serra registram problemas com a ação da polícia na região. Na madrugada de 19 de fevereiro, uma incursão policial contra o tráfico de drogas na Vila Marçola, aglomerado da Serra, terminou com dois mortos, um adolescente de 17 anos e um homem de 31 anos, que são filho e irmão de um policial militar.
Houve um tiroteio entre policiais e suspeitos, deixando um policial ferido e dois suspeitos baleados, que foram socorridos, mas morreram antes mesmo de serem atendidos.
Atualizada às 23h52.
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