domingo, 15 de abril de 2012

POLÍCIA CIVIL DE MG, SUCATEADA PEDE SOCORRO !!!!!


Déficit.Com 9.000 homens a menos, Polícia Civil sofre com a falta de estrutura e decadência das delegacias
´Prefiro mais efetivo a aumento de salário´, afirma delegado
Sobrecarregada devido ao déficit de 9.000 homens, a Polícia Civil afirma estar próxima de um verdadeiro colapso. "Prefiro mais efetivo a aumento de salário", diz o delegado Hamilton Figueiredo, chefe da Delegacia Regional de Ribeirão das Neves, na região metropolitana, que personifica a atual crise vivida pela corporação de Minas.

Não bastasse a falta de efetivo, os 10.110 policiais civis do Estado trabalham em delegacias sem estrutura e, muitas vezes, sem condições mínimas de funcionamento. Na Delegacia Regional de Sabará, a casa onde funciona a unidade policial está velha. O reboco das paredes está descascando. O banheiro não apresenta condições de uso e o material apreendido em ocorrências fica amontoado em caixas de papelão em uma sala, já que não há outro espaço para ser colocado.

Na Delegacia de Crimes contra a Mulher de Belo Horizonte, o excesso de inquéritos obriga as delegadas a arquivar os volumes no chão do cartório e das próprias salas. Porretes e armas apreendidas são guardados em caixas de papelão, em um corredor trancado apenas por uma corrente e um cadeado. "Essas são provas de crimes que, se forem perdidas, geram problemas para os policiais", afirma o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol), Denilson Martins. 

Nas delegacias espalhadas pelo interior do Estado, a falta de estrutura é ainda mais grave com unidades que não possuem nem mesmo tinta para imprimir inquéritos. Os problemas são ainda maiores. De acordo com o Sindicato dos Delegados de Polícia de Minas Gerais (Sindepominas), dos 853 municípios mineiros, 509 não possuem delegacia. A situação obriga os delegados de cidades polo a responderem por até sete municípios. O número não foi confirmado pela Polícia Civil, que em quatro dias não conseguiu levantar em quais municípios do Estado possui unidade policial. A corporação se limitou a dizer que atua em todos os municípios de Minas.

A Polícia Civil reconhece o déficit de servidores e afirma que o concurso para a contração de 205 escrivães e 144 delegados irá amenizar a situação. "Isso é pouco para resolver o problema", reclama o presidente do Sindepominas, Ronaldo Cardoso Alves. Segundo ele, a necessidade hoje é de que o número de 963 delegados em atividade no Estado seja dobrado.

A Polícia Civil informou que a realização de reformas e de obras de unidades policiais está entre as prioridades da administração, mas, sem apresentar um plano de ações, informou que esse tipo de intervenção tem um alto custo. O orçamento previsto para a corporação em 2012 é de R$ 993,9 milhões, 5% maior que o do ano passado.


 
 
 




 

A mãe de um detento que se passou por oficial de Justiça e entregou os falsos alvarás de soltura que liberaram dois suspeitos de estupro e latrocínio poderá responder a processo penal

A mãe de um detento que se passou por oficial de Justiça e entregou os falsos alvarás de soltura que liberaram dois suspeitos de estupro e latrocínio, no Amazonas, poderá responder a processo penal. A afirmação é do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil - seccional Amazonas (OAB/AM), Epitácio Almeida. Em coletiva de imprensa realizada na quinta-feira (12), o presidente em exercício do Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam), desembargador Domingos Chalub, afirmou que a suspeita não seria processada por ser mãe do preso.


Em entrevista, o representante da OAB informou que a ligação familiar não impede o processo. "Se ela falsificou o documento, ela responde a processo penal sim, mesmo sendo mãe. Isto não existe. Se houve falsidade ideológica, ela deve responder pois ela foi o agente do crime. Falsificação de documento público é muito grave", disse.

Epitácio Almeida acompanha o caso a pedido do presidente da OAB/AM, Fábio Mendonça. Segundo ele, em visita realizada nesta sexta-feira (13), ao Centro de Detenção Provisório de Manaus (CDP), localizado no km 8 da BR-174 (Manaus - Boa Vista), onde estava detida a dupla, foi possível notar problemas.

Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos, o caso é alarmante e aponta a fragilidade do sistema penitenciário amazonense. "Esta situação nos causou uma surpresa muito grande, porque isso não poderia ter ocorrido. Isto deixa claro que há uma necessidade de trabalhar com mais cautela no que confere à soltura dos presos. Os procedimentos precisam ser revistos para que isto não aconteça mais. Vamos acompanhamor atentamente a sindicância, pois é uma situação inconcebível que serve de motivo para chacotas, e, pior, de exemplo para próximos casos", afirmou.

Soltura de presos com alvará falso
Dois suspeitos de estupro e latrocínio, do Centro de Detenção Provisório de Manaus (CDP), localizado no km 8 da BR-174 (Manaus - Boa Vista), foram liberados após apresentação de alvarás falsos por parte da mãe de um dos detentos, na manhã de sábado (7). A afirmação é do presidente em exercício do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ/AM), desembargador Domingos Chalub, em coletiva de imprensa, na quinta-feira (12).

Segundo Chalub, a mãe do detento não deverá ser processada por ter fingido ser oficial de Justiça. "Se ela fez em benefício do filho, ela não tem responsabilidade penal. A lei é assim. Mãe tem mesmo que proteger o filho, até se ele for bandido", ressaltou. Ainda de acordo com o desembargador, a mãe poderá ser punida de outras maneiras, como com a perda de direito de visita ao filho.

Para confirmar a falsificação, segundo Chalub, não é necessária perícia. "A assinatura é grotesca", explicou. Além disso, a juíza que supostamente teria assinado o documento, Margareth Rose Cruz Hoagen, está em período de férias. "É muito fácil falsificar uma rubrica ou assinatura. Esta provavelmente foi feita com uma superposição de documentos", relatou o desembargador.

O presidente em exercício do TJ/AM descartou ainda a possível participação de servidores do poder judiciário estadual no esquema. Ele afirmou acreditar que o alvará foi elaborado baseado em outro modelo anteriormente emitido pelo Tribunal.

Os dois detentos liberados pelos falsos alvarás já tiveram mandado de prisão emitido e são considerados foragidos da Justiça. Eles foram presos em abril de 2011, por policiais da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), por suspeita de estupro e latrocínio (roubo seguido de morte). As informações são do G1.

Agentes do Comando de Operações Especiais (COPE) contém motim no Complexo Penitenciário Estevão Pinto (PIEP)


 (Tulio Santos/EM/D.A Press)

Um princípio de rebelião no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, no Bairro Horto, na Região Leste de Belo Horizonte, mobilizou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. A confusão começou depois que foi anunciada a transferência de uma detenta que rendeu uma agente penitenciária durante um banho de sol na unidade.

De acordo com os bombeiros, cerca de 150 detentas iniciaram o motim nesta sexta-feira. De acordo a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) o motim iniciado no Complexo Penitenciário Estevão Pinto (PIEP), começou por volta das 17h30, e foi contido às 19h por agentes penitenciários do Comando de Operações Especiais (COPE) da Suapi.

Cerca de dez presas foram identificadas como líderes da ação por terem incentivado outras presas a chutarem as portas das celas e fazerem barulho. Durante todo o tempo, as envolvidas permaneceram dentro das celas. Ainda segundo a Seds, durante as ações de contenção, uma detenta foi atingida de raspão, na coxa, por uma bala de borracha. Ela foi atendida na enfermaria da unidade prisional e passa bem. Duas portas da unidade foram danificadas.

A Seds informou que a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros não precisaram intervir.
Parabéns aos amigos do Comando que estiveram ontem contendo o Motim

Engole chip e drogas

CERESP
Publicado no Super Notícia em 15/04/2012
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Polícia encontrou material no estômago do suspeito
Vinte e quatro chips de celular de várias operadoras, 64 buchas de maconha e 20 de cocaína, dois tabletes de pasta de cocaína e um de cocaína em pó. Todo esse material foi encontrado pela Polícia Militar no estômago de Cleudimar Duque, de 36 anos, quando ele tentava entrar no Centro de Remanejamento de Presos de Betim (Ceresp).

Segundo cabo Tavuna, o suspeito já cumpria pena em regime semi-aberto por roubo à mão-armada e tinha que dormir no presídio. "Quando ele foi tentar entrar no Ceresp hoje (ontem), começou a passar mal. Foi então que fizeram o raio-x e descobriram que ele havia engolido todo esse material", afirmou o cabo. 

Ainda segundo o militar, o suspeito contou que as drogas e os chips estão avaliados em R$ 4.800 e que metade desse dinheiro ficaria com ele. "O pior de tudo é essa quantidade de chips. Com eles, os bandidos podem continuar comandando os crimes de dentro da cadeia". 
O suspeito foi levado para a delegacia de plantão de Betim.

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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Segurança de Durval Ângelo e policial federal trocam tiros na região da Pampulha


BLOG DEBATE POLICIAL - OTEMPOonline
Uma troca de tiros entre um policial federal e um segurança do deputado Durval Ângelo assustou pessoas que passavam por uma das ruas do bairro Trevo, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, nesta terça-feira (10). Segundo militares do 49º Batalhão, a troca de tiros teria sido motivada por um desentendimento entre os dois homens, mas a informação ainda não foi confirmada.De acordo com militares, tanto o policial quanto o segurança ficaram feridos, foram encaminhados para hospitais da região e devem ser ouvidos assim que receberem alta. Não houve registro de outros feridos.

FOGE SUSPEITO DE TER MATADO SD DA ROTAM


Este indivíduo é suspeito de participar do assassinato do soldado Douglas Rocha Simoneli, da ROTAM, em outubro de 2009, em uma tentativa de assalto no bairro Enseada das Garças, região da Pampulha. Warley fugiu ontem (10/04) algemado, enquanto era escoltado por dois policiais civis. Ele consegui abrir a porta da viatura assim que o veículo passou pela primeira cancela da penitenciária Nelson Hungria, em Contagem.

Relembre o caso:
PM morto em assalto será enterrado neste domingo com honras
Fonte: UAI

Tentativa de fuga acabou em motim



Uma tentativa de fuga acabou em motim, quando 320 detentos do Centro de Triagem da Susipe em São Brás, que tem capacidade para abrigar 120 presidiários, serraram os cadeados das nove celas do prédio, invadiram os corredores e passaram por três portões, para tentar evitar uma revista de policiais militares da Rotam, depois que um buraco cavado na parede de um dos corredores foi descoberto.

Os internos começaram a ficar agitados por volta das 17h de ontem, quando pretendiam fugir pela escavação. Inconformados com a tentativa frustrada, os presos queimaram colchões e ainda fizeram refém um dos internos, o que acabou sendo controlado por PMs do Comando de Operações Especiais (Coe), que utilizaram bombas de efeito moral e gás lacrimogênio para conter a movimentação. Alguns detentos ficaram superficialmente feridos e o preso que ficou nas mãos dos líderes da rebelião também sofreu ferimentos leves.

O Corpo de Bombeiros esteve no local para apagar as chamas dos colchões e, depois de duas horas, a Polícia Militar conseguiu controlar a situação. De acordo com o major Mauro Matos, diretor do Núcleo de Administração Penitenciário da Susipe, 55 detentos que comandaram a rebelião foram transferidos para o presídio de Americano, para cumprimento de medidas disciplinares. “Depois desse período, eles retornarão para São Brás”.

Matos disse os internos utilizaram uma barra de ferro com uma serra para arrombar as celas e passar pelos portões. “Infelizmente, esse tipo de material conseguiu entrar aqui”. O major ressaltou que faltaram dois portões para que os presos tivessem acesso à eclusa final do prédio.
 (Diário do Pará)
Presas mulheres que planejavam explodir muro de presídio 



Motim em presídio onde essas mulheres planejavam explodir o muro completa 24h
Fonte: Só Notícias/
O juiz criminal da Comarca de Sinop, Mário Machado, acabou de chegar ao presídio Ferrugem para ouvir as reivindicações dos presos amotinados. O superintendente do Sistema Prisional da Secretaria de Estado de Justiça, José Carlos de Freitas, começou as negociações, ontem à noite, com o grupo 
que está rebelado tentando encerrar o motim que está completando 24h. A presença dele foi uma das reivindicações dos amotinados. José saiu do presídio Ferrugem sem dar entrevistas e retornou esta manhã. O presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB sinopense, Denovan Isidoro de Lima, e o comandante regional da PM, coronel Nerci Denardi, também estão no local.
A direção não informou como está a situação neste momento no presídio. Durante a madrugada, policiais do COTAR, da PM, fizeram rondas contantes na parte externa do presídio para evitar qualquer tentativa de fuga.
Cerca de 100 detentos conseguiram sair das celas, ontem de manhã, e se amotinaram no corredor do raio amarelo. Eles dizem que fizeram 6 outros detentos reféns. A Secretaria de Justiça, em contato por telefone com Só Notícias, negou que haveria reféns.  Na carta enviada a jornalistas, ontem à tarde, os presos rebelados cobram a revisão das penas de alguns reeducandos, além da transferência de outros (cerca de 10) para Cuiabá. E, no final, há uma ameaça: "se entrar (policiais invadirem o presídio para acabar com motim) estamos com seis reféns, que são os passarinhos (sic) da diretora. Eles estão todos amarrados".
Eles também reclamam da rigidez nas fiscalizações de entrada de visitantes (familiares) aos domingos. A direção da cadeia intensificou as revistas a familiares e amigos que levam comida e outros produtos após terem sido apreendidos diversos celulares em celas do raio amarelo.
O Ferrugem tem mais de 500 detentos que estão divididos em raios.

Leia ainda
Motim no presídio de Sinop deve acabar nesta 3ª
Sinop: presos amotinados fazem carta e superintendente mediará conflito

(Atualizada às 9h)

Policiais cercam presídio durante a madrugada ( Só Notícias/Cleverton Neves)

Diálogos entre presos do sistema prisional de SC


Clique abaixo e ouça os diálogos entre presos do sistema 
prisional de SC


Polícia Civil investiga atentado contra agente penitenciário



Na madrugada deste domingo, 08/04, o agente penitenciário B.M.J. teve seu corpo incendiado e segundo o médico plantonista seu estado de saúde é grave e corre risco de morte.
Segundo informações da Polícia Civil, por volta das 4h30m o agente penitenciário foi abordado por três indivíduos usando capacete de motoqueiro que invadiram sua residência, o espancaram, jogaram gasolina em seu corpo e atearam fogo. Os agressores fugiram em rumo ignorado.

A vítima ainda conseguiu dirigir seu veículo até à Polícia Militar onde após, foi socorrido no Pronto Socorro local.

A Polícia Civil ainda apura o caso.

Técnicos da Secretaria Estadual de Defesa Social do Governo de Minas Gerais (que envolve os comandos das Polícias Civil e Militar, e ainda, administra o sistema prisional), estiveram reunidos nesta quinta-feira (29) no gabinete da presidência da Assembléia Legislativa de Rondônia


Técnicos da Secretaria Estadual de Defesa Social do Governo de Minas Gerais (que envolve os comandos das Polícias Civil e Militar, e ainda, administra o sistema prisional), estiveram reunidos nesta quinta-feira (29) no gabinete da presidência da Assembléia Legislativa de Rondônia, com autoridades do Legislativo, Judiciário e Executivo, para ouvir as explanações de políticas públicas que estão sendo desenvolvidas no Estado de Minas, e que vem garantindo a ressocialização de detentos. Após esses investimentos, do percentual de 80% do contingente de apenados que retornavam ao sistema prisional, foi reduzido para apenas 4%.
O representante do governo de Minas Gerais, Helil Bruzadelli, técnico da Secretaria Estadual de Defesa Social, disse que hoje o sistema prisional mineiro tornou-se autossustentável e com aporte financeiro, graças às ações e políticas públicas desenvolvidas de ressocialização do apenado, através da valorização do ser humano. Segundo ele, neste sentido é imprescindível o apoio e a participação da Assembleia Legislativa ao aprovar projetos que garantam incentivos, patrocínios e até o repasse de recursos para as entidades aplicarem em despesas de pessoal.
Helil Bruzadelli informou que o atual modelo de gestão prisional começou a ser implantado em 2003, com a introdução de inúmeras ações, com destaque para a lei que obriga os fornecedores do governo a reservar 10% de seu contingente de pessoal para apenados ou egressos; incentivos ao setor privado; criação de balcões de emprego para os presos do regime fechado. Para ele é preciso investir na prevenção, romper preconceitos, e garantir a transformação do presídio em espaços de redenção, produção e estudo. Observou o assessor mineiro, que em alguns casos, um preso sem sair da unidade prisional consegue receber salário inclusive superior aos dos servidores públicos. “A idéia de se aproveitar os apenados é rentável inclusive do ponto de vista econômico, pois o empregador não é obrigado a pagar o salário mínimo, e ainda, trata-se de mão-de-obra farta e barata. Nesse sentido é preciso modernizar a legislação vigente, com políticas de incentivos aos empresários, e com o detalhe que investir no setor humano também dar voto”, complementou.
Fonte/Autor: Decom/ALE

últimas notícias da fuga de doze detentos que escaparam na noite de domingo (8) usando um túnel de 12 metros cavado em uma das celas da Dutra Ladeira



fonte: hoje em dia
EUGENIO MORAES
09_Preso da Dutra Ladeira recapturado_EUGENIO MORAES.jpg
Gleison foi localizado em um matagal às margens da BR-040


Seis agentes penitenciários estão sendo investigados após denúncia de espancamentos e facilitação de fuga de 12 presos na noite de domingo do Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A denúncia, feita pelo detento Gleison Ferreira da Silva, de 25 anos, um dos foragidos recapturado durante a madrugada, começou a ser apurada nesta segunda-feira (9) pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi).

O subsecretário de administração prisional Murilo Andrade afirmou que houve falha na segurança e que está claro o envolvimento de agentes na fuga. Foi instaurado um procedimento administrativo para apurar as denúncias feitas por Gleison e nesta segunda-feira (9)  estão sendo ouvidos outros detentos, funcionários e agentes do presídio. "Quem estiver envolvido vai ser punido", afirmou Andrade.

Gleison, preso há sete meses por tráfico de drogas, denunciou que somente tomou conhecimento do túnel e da fuga na quarta-feira (4), quando foi transferido para a cela, onde já estavam os outros 11 detentos que fugiram. Eles teriam contado que a vistoria havia sido suspensa há um mês somente naquela cela. Apenas a contagem dos presos à noite era feita. Esta vistoria seria de responsabilidade dos agentes denunciados.

Ainda segundo o detento, os agentes teriam recebido um valor alto para não vistoriarem a cela e facilitarem a fuga. Gleison não soube informar quanto foi pago e quem pagou. Para cavar o túnel, de 12 metros de extensão e 80 centímetros de largura, os presos usaram uma broca e as mãos e levaram cerca de 45 dias.

A terra retirada, o equivalente a três caminhões segundo a polícia, era colocada e compactada nos colchões e dentro do banheiro e escondida com lençóis. Para iluminar o túnel, os presos usaram fios de rádios e lâmpadas compradas juntamente com artigos de higiene pessoal.

Recapturados

O subsecretário Murilo Andrade achou impossível tudo ter sido feito em 45 dias. Ele acredita que a escavação tenha sido feita em 4 a 5 dias, já que a terra ainda estava úmida. Mas vai depender de perícia no local.

Um celular foi encontrado num matagal perto do presídio, que pertenceria a um dos presos. Nele uma mensagem orientava aos fugitivos a rota de fuga. "Vem sentido Neves, BH está lombrado (significa que a capital estava muito vigiada)", informava o texto. Outras inúmeras ligações foram feitas para o aparelho, mas a polícia não conseguiu rastrear as chamadas.

Gleison foi localizado em um matagal às margens da BR-040, próximo a penitenciária, e o outro detento, cujo nome não foi divulgado, na rodovia. Gleison contou que ficou escondido no matagal e quando chegou à estrada, pediu o celular emprestado a um caminhoneiro, alegando que havia sido assaltado.

Ele chamou alguns parentes, dizendoque havia sido liberado. Ao chegarem ao local, dois irmãos e um cunhado de Gleison foram detidos, juntamente com ele, por policiais militares que participavam da busca aos foragidos. Todos foram levados para a Cia. da Polícia Militar de Ribeirão das Neves, onde os parentes esclareceram que não sabiam que ele havia fugido.

Militares do 40° Batalhão e da Rotam  continuam as buscas pela região aos dez fugitivos restantes.

Foragidos

Os Agentes Penitenciários do Paraná realizaram um ato Público pela garantia do Porte de Armas



SINDARSPEN-Ato Público em defesa do porte de arma


ATO PÚBLICO PELO PORTE DE ARMA

O SINDARSPEN realizará Ato Público pela garantia do Porte de Armas dos Agentes Penitenciários, no dia 11/04/2012 (comemoração de 01 ano da lei estadual 16.793/2011), a partir das 09h00min, em frente ao DEPEN, no bairro do Ahú, Avenida Anita Garibaldi. O Ato terá o objetivo de comemorar o primeiro aniversário da lei estadual do porte de arma, assim como de cobrar dos responsáveis sua efetiva implementação. Na oportunidade será cortado, e oferecido para os presentes, um bolo do 1º Aniversário da lei 16.793/2011.

O QUE: ATO PÚBLICO PELO PORTE DE ARMA;
ONDE: EM FRENTE AO DEPEN;
QUANDO: 11 DE ABRIL DE 2012, À PARTIR DAS 09H00MIN.

Todos os Agentes Penitenciários do Paraná estão convidados!!!