terça-feira, 17 de maio de 2011

Policial é baleada em tentativa de assalto


 
Ela foi abordada por um assaltante, de 17 anos, quando deivaxa a filha em uma escola infantil na manhã de ontem
Publicado no Super Notícia em 17/05/2011
RICARDO VASCONCELOS
falesuper@supernoticia.com.br

FOTO: RICARDO VASCONCELOS
Policial civil foi atingida no braço após troca de tiros com o assaltante; ela passa bem
RICARDO VASCONCELOS
Policial civil foi atingida no braço após troca de tiros com o assaltante; ela passa bem
Uma tentativa de assalto terminou em troca de tiros, correria e com uma investigadora da Polícia Civil baleada, na manhã de ontem, em frente a uma escola infantil, no bairro Cidade Nova, na região Nordeste de Belo Horizonte. Laura Silva Vinhático, de 38 anos, havia deixado a filha na aula, por volta das 10h30, quando foi abordada por um adolescente de 17 anos, armado com um revólver calibre 38.
"Quando eu chegava à escola, havia visto o rapaz subindo a rua, mas não imaginava que ele fosse praticar um assalto contra mim", lembrou Laura. Segundo ela, depois de deixar a filha na escola, ela saiu do local, fechou o portão e seguia para o carro, quando foi abordada pelo adolescente.
"Ele disse para passar o carro. Aí, retirei as chaves da direção e entreguei. O adolescente também queria a minha bolsa, mas disse que precisava pagar uma conta e não poderia deixá-la com ele", contou Silva, que ficou preocupada caso o rapaz encontrasse a pistola ponto 40 e o distintivo. "Não sei o que ele poderia fazer se descobrisse que era policial", disse.
Assim que se afastou da vítima, o assaltante seguiu para o lado do motorista. A investigadora se protegeu na parte de trás do carro e atirou pelo menos oito vezes. O rapaz revidou com quase seis disparos e correu em direção a um Tempra preto, onde estava um comparsa. Laura não viu se ele foi atingido. Depois que os dois fugiram, a policial percebeu que estava ferida com um tiro no braço. Ela foi socorrida por uma viatura da Polícia Militar e encaminhada ao HPS João XXIII. O disparo não atingiu os ossos, apenas a pele do braço. Ela teve alta ainda na noite de ontem e passa bem.
No momento do tiroteio, as crianças já tinham entrado na escola e havia poucas pessoas na rua. Quem viu a troca de tiros procurou se esconder. "Foi uma cena de filme de terror que nunca vivi", disse a comerciante Camile de Freitas. Os disparos não deixaram outros feridos. Até a noite de ontem, o adolescente e o comparsa dele não haviam sido encontrados.
Reação
Para o coronel da reserva da PM e especialista em segurança pública Severo Augusto, caso houvesse pessoas na rua, a policial deveria deixar o assaltante levar o carro para evitar vítimas de bala perdida e se resguardar. E, se a pessoa não for preparada, não deve reagir.

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