quarta-feira, 18 de maio de 2011

Direção de Bicas nega ter apoiado intervenção de GIT


 






A intervenção de agentes penitenciários do Grupo de Intervenção Tática (GIT) no Presídio de São Joaquim de Bicas II, em dezembro de 2010, que resultou na agressão de detentos da ala dos homossexuais, não foi autorizada pela diretoria do presídio e nem pela Secretaria de Defesa Social. A afirmação foi feita pelo diretor de Bicas II, Ronaldo Mendes Campelo, e ratificada pelo superintendente de atendimento ao preso da Secretaria de Estado de Defesa Social, Guilherme Augusto de Farias Soares, durante a audiência da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais nesta quarta-feira (18/5/11).
Campelo afirmou que no horário em que a ação do GIT ocorreu, entre as 18h e 18h30 do dia 23 de dezembro, ele já não estaria mais no presídio e, portanto, não teria autorizado, e nem mesmo sido consultado sobre a intervenção.
Segundo o diretor, ele só teria tomado conhecimento dos fatos em 14 de janeiro de 2011, após receber uma ligação do secretário adjunto de Defesa Social, Genilson Zeferino, que lhe teria repassado as reclamações dos presos sobre a entrada do GIT na ala dos homossexuais. "Assim que soube do acontecimento, escutei e colhi os depoimentos de três presos. Apuramos as denúncias por meio de procedimento preliminar dentro do presídio e depois as encaminhamos à Corregedoria de Defesa Social", explicou Campelo, afirmando ter sido o primeiro a encaminhar, ao órgão competente, a apuração dos fatos.
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